Hospital Universitário educa os pacientes sobre o uso da radioterapia no tratamento do câncer
Fleck, JF: Conexão Anticâncer, 12(09): 2016
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, são diagnosticados a cada ano 14 milhões de casos novos de câncer em todo o mundo. Estima-se que um terço das mulheres deve desenvolver câncer ao longo da vida e o mesmo deve ocorrer com metade dos homens. Felizmente, o índice de cura em relação à doença tem avançado e, em ambientes especializados, chega a ser possível curar 65% dos casos. O avanço em tratamentos como a radioterapia desempenha um importante papel neste cenário.
Neste vídeo, duas médicas do Serviço de Radioterapia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre educam a sociedade descrevendo de forma simples as técnicas de radioterapia utilizadas no tratamento curativo das formas mais frequentes de câncer.
O paciente passa a entender como a irradiação funciona, como ela é administrada, quais os benefícios e riscos. Há uma ênfase na equipe interdisciplinar, proporcionando qualidade e segurança no planejamento e execução do tratamento.
Descrevem-se os avanços técnicos ocorridos na radioterapia do câncer, proporcionando maior precisão na definição dos campos a serem tratados, com significativa melhora na tolerância à irradiação.
As explicações foram muito esclarecedoras! Bom saber o conceito de braquiterapia.
A radioterapia configura ótima opção terapêutica tanto para pacientes que não possuem possibilidade de ressecção cirúrgica curativa, quanto para aqueles que têm possibilidade de cirurgia mas que devem ter o tamanho tumoral reduzido. No caso do câncer de próstata, é possível alcançar a cura com a radioterapia em combinação com a terapia de bloqueio hormonal, apresentando resultados tão bons quanto aqueles esperados em tumores passíveis de remoção cirúrgia.
O câncer é uma doença que está crescendo a cada ano (ainda mais pelo motivo de a população mundial estar envelhecendo). Dessa forma, formas terapêuticas, como a radioterapia, estão sendo utilizadas, o que possui os seus prós e contras. Apesar de reduzir bastante a quantidade de células tumorais, mesmo assim, pode haver resquícios de células, que permitem a recidiva (além de efeitos colaterais, como fadiga, náuseas, vômitos, reações cutâneas e perda de cabelo), cabendo ao médico a correção e/ou suspensão do tratamento.
Com o processo de envelhecimento da população pelo qual passamos, espera-se um aumento na incidência de câncer, e até 60% dos pacientes oncológicos podem vir a necessitar de radioterapia. Nesse cenário, é interessante notar que o avanço nas tecnologias aliadas ao tratamento proporcionam não só maior curabilidade (quando possível, é claro), mas também um menor número de efeitos colaterais, que resultam em melhor qualidade de vida para os pacientes.
Ótimo vídeo, muito esclarecedor ainda mais pelo fato de ser em uma área tão complexa e instigante como a oncologia. É muito importante que vídeos que permitem o acesso ao público leigo a esse tipo de tratamento (e claro a medicina em geral) sejam produzidos por profissionais assim, que conseguem passar as informações médicas com uma linguagem simples e direta para que o paciente consiga compreender melhor o que ocorre. Parabéns.
Vídeo muito informativo. Eu tinha a concepção errônea de que a radioterapia causava destruição imediata das células e achei interessante que na verdade é a lesão ao material genético celular que irá levar ao fenômeno de apoptose no momento da divisão celular; logo, o efeito da radioterapia depende também da velocidade de crescimento tumoral. Outro ponto abordado foi a necessidade de uma equipe qualificada, visto que a utilização de equipamentos e técnicas cada vez mais acurados demanda também um aprimoramento daqueles responsáveis por estabelecer a segurança e a eficácia do tratamento. Não é uma novidade para mim, mas sempre importante lembrar a variedade de situações nas quais cabe a radioterapia. Um exemplo citado foi o alívio da dor óssea na busca por ofertar melhor qualidade de vida aos pacientes.
Apesar de a radioterapia ser um tratamento utilizado por muitos pacientes oncológicos e já ter sido citada em diversos rounds e discussões de casos vivenciados por nós estudantes, nunca tinha tido a oportunidade de entender e refletir o processo de forma tão clara. Entender o funcionamento, além do reforço de necessidade de equipe qualificada além de diversidade de técnicas foi muito esclarecedor.
Compreender a fisiopatologia e as terapêuticas consiste no cerne do embasamento do raciocínio clínico. Porém, perceber a dinamicidade presente nos avanços da Medicina é uma habilidade indispensável a todo profissional da saúde. Nesse sentido, a discussão acerca da radioterapia é muito rica, pois demonstra como atualmente dispomos de um arsenal terapêutico bem significativo e manejável, o que nos permite estar diante de taxas de cura mais altas do que nas últimas décadas, além de ter a possibilidade de, conforme a avaliação clínica, estabelecer um planejamento de tratamento com mais recursos e mais personalizado de acordo com as características clínicas, psicológicas e pessoais do paciente. Isso é incrível, pois recursos como a radioterapia externa e a braquiterapia, assim como o desenvolvimento dos métodos de imagem e da bioinformática, são capazes de prover tratamentos cada vez mais eficazes e menos tóxicos. Tudo isso é importantíssimo para que o médico, dentro da relação médico-paciente, tenha uma maior possibilidade de tranquilizar o paciente, da mesma forma que motivá-lo para o enfrentamento de uma doença carregada de tanto peso emocional e tão avassaladora em termos de imaginário coletivo.
Muitos pacientes têm medo do tratamento do câncer em geral, principalmente dos efeitos de quimio e radioterapia. Explicar com clareza, conforme foi comentado no vídeo, que esses efeitos são, em sua grande maioria, passageiros pode ser muito benéfico aos pacientes, trazendo-lhes tranquilidade e aumentando a sua adesão ao tratamento. A partir das leituras das simulações clínicas, é possível perceber a importância do esclarecimento de todos os aspectos clínicos da doença e do seu tratamentos para o paciente, aumentando a participação do paciente no seu processo de cura.
Acho particularmente relevante o fato de que é um conteúdo direcionado à sociedade; ou seja, procura explicar ao público leigo, e esse tipo de explicação é fundamental ao consentimento informado. É fundamental para tranquilizar os pacientes informá-los da frequência ou infrequência de eventos adversos maiores , da duração, e mesmo do acompanhamento após o término do tratamento radioterápico ser mais ou menos precoce. Fiquei muito satisfeita com as explicações e com várias desmistificações abordadas no vídeo.
Foi interessante o destaque que uma das médicas deu à importância de se ter uma equipe multidisciplinar: não são só os médicos que tratam os pacientes oncológicos, vários profissionais da saúde estão envolvidos.
A explicação de ambas as doutoras foi extremamente esclarecedora! Um tópico de destaque, na minha opinião, é o mecanismo pelo qual as células tumorais morrem e a implicação disso no resultado da radioterapia. Evidentemente, todo o paciente (e sobretudo o oncológico) tem interesse enorme e ansiedade em descobrir qual foi o resultado de seu tratamento. Nesse contexto, é papel do médico deter conhecimento suficiente para explicar ao paciente o porquê de, em tumores de ciclo celular mais lento, ser necessário esperar por períodos maiores até a verificação dos resultados da radioterapia. Outro ponto fundamental é o enfoque na abordagem multidisciplinar do paciente, em que se somam conhecimentos de diversas profissões e treinamentos diversos, resultando em cuidado otimizado.
Explicação extremamente clara e sucinta sobre o tratamento da radioterapia! Acredito que todo estudante passando pela oncologia deveria ver pequenos vídeos como este sobre radioterapia, terapias hormonais, quimioterápicos consagrados (e.g.: cisplatina). Conseguimos compreender o que é a radioterapia, como é feita e as variáveis que estão envolvidas. Também foi muito interessante ver como a tecnologia e as outras áreas da saúde trabalham em harmonia para um tratamento mais eficaz.
Achei muito interessantes os tópicos abordados no vídeo, conceitos novos para mim foram rapidamente esclarecidos pela didática dos partícipes . A braquiterapia, a radiocirurgia, as evoluções tecnológicas, a interdisciplinaridade do tratamento radioterápico e as modernizações das combinações entre a radioterapia e as outras formas terapêuticas das neoplasias são alguns exemplos de aprendizados que adquiri ao assistir ao breve vídeo.
É extremamente interessante conhecer os avanços tecnológicos que permitiram à radioterapia tornar-se um tratamento que não só oferece cura em um expressivo números de casos, como também pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, é importante desmistificar e destruir o estigma que circunda a radioterapia, apresentando à população o conceito de braquiterapia e radiocirurgia, por exemplo, e explicando, de forma didática, o resultado do tratamento e o tempo necessário para atingir esse fim. Muito esclarecedor!
Um dos principais desafios do paciente oncológico é o medo do desconhecido, da incerteza sobre o tratamento e suas consequências. Sob essa perspectiva, esse vídeo tem um papel fundamental, por informar de forma clara e didática para o público leigo o funcionamento de um dos pilares do tratamento ao câncer: A radioterapia. Outro ponto que me chamou atenção positivamente no vídeo foi o enfoque dado pelas doutoras para a característica multidisciplinar da abordagem oncológica, essencial para um tratamento mais eficaz.
É motivador saber que a curabilidade vem aumentando e que as tecnologias emergentes em radioterapia permitem, além da cura, maior qualidade de vida para os pacientes oncológicos. Há, no imaginário social, um grande temor do câncer e também do seu tratamento, e a disseminação das informações neste vídeo permite uma visão mais clara, que pode auxiliar na atenuação dessa sensação, que muitas vezes se baseia no desconhecimento. É papel do médico assistente comentar, de maneira clara e adequada à linguagem do paciente, esses aspectos.
Interessante o reconhecimento da importância de um equipe multidisciplinar coesa e bem formada para que o tratamento possa alcançar os resultados almejados. Isso mostra como é preciso integrar diversas áreas de conhecimento para poder cuidar de forma mais plena.
Muito conhecido como um "inimigo interno", o câncer é uma doença muito impactante para quem recebe seu diagnóstico. Saber, entretanto, que a medicina não estagnou em determinado tratamento, é estimulador e reconfortante. Esta corrida para aperfeiçoar métodos já existentes e descobrir novas terapias, combinadas ou únicas, é um grande passo para o futuro da otimização de prognósticos. Isso permitirá a cura e/ou a melhora da qualidade de vida dos pacientes afetados, que poderão, assim, enfrentar esse inimigo com armas certeiras para a vitória.
As informações levantadas sobre o funcionamento da radioterapia em si e os motivos pelos quais a avaliação de seus resultados são feitos de forma mais tardia, especialmente em se tratando de tumores de crescimento lento, é bastante interessante. Além disso, essa aplicabilidade da radioterapia com o intuito de diminuir a dor, principalmente quando há comprometimento ósseo, não era de meu conhecimento. Vídeo bastante esclarecedor!
As informações levantadas sobre o funcionamento da radioterapia em si e os motivos pelos quais a avaliação de seus resultados são feitos de forma mais tardia, especialmente em se tratando de tumores de crescimento lento, é bastante interessante. Além disso, essa aplicabilidade da radioterapia com o intuito de diminuir a dor, principalmente quando há comprometimento ósseo, não era de meu conhecimento. Vídeo bastante esclarecedor!
Essa semana ouvi de um paciente que eu estava acompanhando na oncologia: “a medicina avançou tanto, menos no tratamento do câncer, me parece tudo estagnado há anos”. Eu gostaria que meu paciente tivesse acesso a esse vídeo e pudesse ver o quanto terapias como a radio evoluiram, aumentando a curabilidade e o alívio da dor dos pacientes.
É incrível como a tecnologia da informática e o avanço no desenvolvimento de softwares melhoram a qualidade do tratamento radioterápico. A medicina está cada vez mais personalizada, e essas novas tecnologias na radioterapia são o que permitem um tratamento mais individualizado, proporcionando melhor qualidade de vida para o paciente.
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