Por que na crise vivencial o pertencimento deve estar na base da pirâmide motivacional?    

Fleck, JF: Conexão Anticâncer 09(07), 2017


Neste vídeo produzido pelo IBES Knowledge and Health Care, Alexia Costa mostra a importância do engajamento dos profissionais na melhora da qualidade assistencial. Sustenta, baseada em evidências, que o engajamento melhora a autoestima e a produtividade, com redução de custos.

Em 1943, Abraham Maslow publicou na revista Psychological Review sua Teoria Motivacional em que na base da pirâmide encontravam-se as necessidades fisiológicas, seguidas de segurança. Segundo Maslow, somente após atingir estas condições básicas é que surgia a demanda pelo pertencimento.

No GTTO Oncologia, uma pequena clínica localizada na capital mais meridional do país, o pertencimento faz parte de suas cláusulas pétreas, sendo estimulado tanto no grupo funcional, como em seus pacientes. Em revisão retrospectiva, já foi possível evidenciar que o pertencimento melhorou a sobrevida específica em diversas modalidades de câncer e o custo-efetividade no seu tratamento.

A convivência com pacientes oncológicos, provoca uma mudança de valores na Teoria Motivacional de Maslow. Em situações de crises vivenciais, o pertencimento passa a ter uma importância central na manutenção da vida, precedendo inclusive as necessidades fisiológicas e sendo condição básica para a aquisição de segurança.

Profissionais da saúde engajados conduzem, naturalmente, ao pertencimento.

 

Referência Bibliográfica:

Fleck, JF; Venegas, LF; Dambros, R & Costa, A: Impact of Sustained Health Care quality and bio-psychosocial approach on cost-effectiveness of cancer patient’s Treatment: Preliminary results of a small outpatient clinic located in southern Brazil, Is Qua’s International Conference, Tokyo 2016 (GTTO-Oncologia, Porto Alegre & IBES-São Paulo, Brazil)