Como se descobre o câncer?

Esteja atento as modificações que ocorrem em seu corpo

Fleck, J.F.: Conexão Anticâncer, 30(1):2015

O diagnóstico do câncer pode ser feito pela detecção de um nódulo palpável. Um exemplo é o câncer de mama, a forma mais comum de expressão da doença na mulher. Ele pode ser detectado pela palpação, durante um exame clínico rotineiro de prevenção. Outro exemplo é o câncer de próstata, a forma mais comum de expressão da doença no homem. Ele pode ser detectado pelo exame de toque retal, feito por ocasião de uma revisão médica urológica. Existem outras regiões do corpo de fácil detecção do câncer, como a pele, a boca e o colo uterino. O surgimento de lesões na pele, especialmente associadas com mudança de pigmentação ou sangramento requerem uma consulta dermatológica. A leucoplasia oral é uma lesão pré-maligna que pode ser facilmente identificada pelos dentistas. O exame de Papanicolau permite o diagnóstico precoce do câncer de colo uterino de uma forma simples e eficiente, durante uma revisão ginecológica de rotina.

Os sintomas e sinais clínicos não são específicos para o câncer, sendo compartilhados com outras doenças benignas. Por exemplo, um sangramento digestivo pode ocorrer como consequência de uma úlcera péptica, gastrite erosiva por medicamentos ou câncer de estômago. Esta é a razão da necessidade de exames complementares para se estabelecer o diagnóstico com precisão.

Os médicos conhecem as doenças que entram no diagnóstico diferencial e sabem como fazer as recomendações de esclarecimento com exames complementares.

Conhecer seu próprio corpo, zelar por sua saúde, estar atento para manifestações não usuais, observar alterações de forma ou função e buscar aconselhamento médico periódico é a melhor forma de fazer detecção precoce do câncer.